
Juros, eles são essenciais na hora de financiar ou investir. Saiba mais e fique atento às escolhas.
Juros: como eles podem impactar negativamente ou positivamente suas finanças
Quando falamos em juros, muitas pessoas logo associam a algo ruim, principalmente em financiamentos. E de fato, em alguns casos, eles podem comprometer o orçamento familiar e dificultar a realização de sonhos. Porém, é importante lembrar que os juros também podem ser positivos, quando aplicados em investimentos, trazendo rentabilidade e ajudando a construir patrimônio.
O lado perigoso dos juros
No caso de financiamentos, cartões de crédito ou empréstimos, os juros podem se tornar um grande vilão se não forem bem administrados:
- Aumentam o valor final da compra: um imóvel financiado pode acabar custando o dobro do preço à vista.
- Comprometem o orçamento: parcelas muito altas, somadas aos juros, podem desequilibrar as finanças.
- Geram endividamento: o acúmulo de juros em dívidas não pagas pode se transformar em uma bola de neve difícil de controlar.
Por isso, é essencial avaliar bem as condições de financiamento e entender exatamente quanto se pagará ao final do contrato.
O lado positivo dos juros
Os juros também podem trabalhar a seu favor quando falamos de investimentos:
- Rentabilidade da poupança e aplicações: o valor investido cresce com o tempo, graças aos juros compostos.
- Construção de patrimônio: ao deixar o dinheiro render, ele se multiplica, ajudando a realizar objetivos maiores no futuro.
- Segurança financeira: os juros recebidos em aplicações podem complementar a renda e trazer mais tranquilidade.
Principais tipos de juros
1. Juros Simples
- Calculados apenas sobre o valor inicial da dívida ou investimento (capital).
- Exemplo: se você investe R$ 1.000 com 10% ao ano, receberá R$ 100 por ano, sempre o mesmo valor.
2. Juros Compostos
- Calculados sobre o valor inicial mais os juros acumulados.
- É o famoso “juros sobre juros”.
- Exemplo: se você investe R$ 1.000 a 10% ao ano, no primeiro ano rende R$ 100; no segundo, o cálculo será sobre R$ 1.100, e assim por diante.
3. Juros Nominais
- É a taxa de juros “pura”, sem considerar a inflação.
- Pode dar a impressão de ganho, mas se a inflação for alta, o rendimento real pode ser bem menor.
4. Juros Reais
- São os juros nominais descontada a inflação.
- Mostram o ganho (ou perda) efetivo do dinheiro em termos de poder de compra.
5. Juros Moratórios
- Cobrados em caso de atraso em pagamentos.
- Funcionam como uma penalidade por não cumprir o prazo acordado.
6. Juros Remuneratórios
- Pagos ao credor como forma de compensação pelo empréstimo do dinheiro.
- Exemplo: o banco empresta um valor e cobra juros nas parcelas do financiamento.
7. Juros de Financiamento
- No caso do financiamento de imóveis, existem também as calculadoras dos próprios bancos, que te mostram as mais variadas condições para que você avalie qual a melhor para o seu bolso.
Outros tipos de juros
Juros Compensatórios
Os juros podem ser classificados de acordo com o momento em que são cobrados. Nesses casos, recebem o nome de juros compensatórios, que variam conforme a forma de pagamento:
- Postecipados: quando o valor é quitado apenas no fim do período de contagem.
- Antecipados: quando o pagamento ocorre logo no início do período (sendo os mais comuns).
- Moratórios: quando há atraso no pagamento, aplicam-se os chamados juros de mora, como forma de penalidade.
Curto, Médio e Longo Prazo
As taxas de juros estão diretamente ligadas ao tempo de pagamento. Isso significa que, quanto menor o prazo, menor tende a ser o valor final desembolsado, principalmente nos juros compostos, que aumentam progressivamente com o passar dos anos.
Os prazos são classificados da seguinte forma:
- Curto prazo: até 1 ano.
- Médio prazo: de 1 a 5 anos.
- Longo prazo: acima de 5 anos.
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